quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Sala de jantar de Nero e as 7 vacas gordas!

A Sala de jantar de Nero foi descoberta semana passada e na semana anterior foram identificadas moedas da época de José, quando no Egito.

Ambas as notícias são verdadeiras. Inclusive uma das moedas identificadas faz menção ao administrador José e ao sonho do faraó das 7 vacas gordas e 7 vacas magras. Vale apontar o fato que muita coisa está acontecendo ao nosso redor que não sai no jornal (dito “nacional”), mas que pode ser relevante para nós.

Notícias como as que acabei de mencionar, merecem um destaque maior do que as agências irão promover ou promoveriam se fosse algo especulativo para abalar a veracidade da Bíblia.

Nero não foi apenas um imperador romano; ele também pode ter sido o inventor do restaurante giratório. Arqueólogos apresentaram, nesta terça-feira, 29, o extravagante salão de jantares de Nero, um espaço circular que girava dia e noite para impressionar os convidados do imperador.

O cômodo, parte do Palácio Dourado de Nero, uma residência luxuosa construída no primeiro século da era comum, parece ter sido construído para o entretenimento de autoridades e outras figuras importantes, disse a arqueóloga Françoise Villedieu. O imperador reinou de 37 a 68.

A escavação, até agora, revelou as fundações da sala, o mecanismo giratório por baixo e parte de uma área anexa, provavelmente a cozinha.

“Isso não se compara a nada que conheçamos da arquitetura romana antiga”, disse Françoise a jornalistas que visitaram a escavação.

Ela disse que a localização da descoberta, no topo do Monte Palatino, a estrutura giratória e referências a ela em antigas biografias de Nero tornam a atribuição ao imperador muito provável.

A estrutura parcialmente escavada é parte da residência suntuosa, também conhecida por seu nome latino, Domus Aurea, que se ergueu sobre as ruínas do incêndio que destruiu Roma em 64.

A suposta sala de jantar giratória, com diâmetro superior a 16 metros, repousava sobre um pilar de 4 metros de largura e quatro mecanismos esféricos que, provavelmente com a energia de água corrente, faziam girar a estrutura.

O biógrafo e historiador latino Suetônio, que produziu biografias de 12 governantes romanos, refere-se à sala de jantar como um lugar que girava “dia e noite, acompanhando o ritmo do céu”.

Angelo Bottini, a principal autoridade do governo de Roma para assuntos arqueológicos, disse que o teto da estrutura giratória pode ter sido o descrito por Suetônio, que relatou painéis de marfim que deslizavam para derramar flores e perfume sobre os convidados.

Descrito por Suetônio como um dos governantes mais cruéis, depravados e megalomaníacos de Roma, Nero não desfrutou por muito tempo do Palácio Dourado. A obra foi completada no ano 68, o mesmo em que o imperador cometeu suicídio, em meio a um a revolta.

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