Quando fiquei sabendo que teria a oportunidade de ir nessa missão, meu coração se alegrou muito. Para eu poder ir, tive que enfrentar várias lutas, foi um verdadeiro testemunho, até no meu trabalho o Senhor moveu o sobrenatural, mas claro, me deu algo melhor e que me possibilitaria ir nessa viagem.Sem dúvida foi uma experiência marcante e única em minha caminhada. Percebi que fazer missões não é somente ir e levar a Palavra, isso é parte fundamental, mais tem vários outros lados. Conviver com pessoas diferentes, enfrentar limitações, vencer as próprias vontades, submeter, tudo isso faz parte de missões.
O que mais me chamou atenção, foi exatamente o lado da convivência com as pessoas, que, apesar de difícil, é o que Deus espera de nós, viver em unidade e superar as diferenças. Pude viver durante aquela semana, algo realmente próximo a Igreja primitiva de Atos, como está descrito no próprio livro no cap. 2. 42 à 47. Foi linda a comunhão que tivemos, as amizades que fizemos, as brincadeiras, os momentos de seriedade. Creio que, pela simpatia de todos os que estavam ali participando dessa empreitada, conseguimos conquistar aquela cidade e proclamar o Reino de Deus. Tivemos diversas experiências marcantes, mais uma que me chamou a atenção, foi quando entramos no bar de uma cidade. As pessoas que estavam ali estavam com os olhos fitos em nós, que pregávamos o evangelho com muita ousadia no Espírito Santo. Oramos por eles e conversamos muito. Um dos homens foi ao culto que fizemos a noite, entregou sua vida a Cristo e disse que queria mudanças. Ele até nos agradeceu, mais sabemos que toda honra, toda glória e todo louvor seja dado a Jesus, nosso Senhor.
Espero poder ir mais vezes, e que a Igreja se mobilize cada vez mais para esse tipo de trabalho no campo missionário.
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